sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Maria comenta as doenças de uns e de outros.

Apetece-me falar de um estado de espírito que leva à doença. 

«« Os desgostosos por um amor já não correspondido »»


««O primeiro grupo engloba pessoas não neuróticas.»» 

Vivem um luto do amor, sofrem o que devem de sofrer independentemente de ter razão ou não, com o seguimento natural da sua vida e do universo, ultrapassam e dão a volta por cima. Uns com ajuda da família, outros com ajuda de amigos. Outros não tendo ninguém conseguem-no tendo uma coisa chamada amor próprio. Começando a olhar por si e para si, e aceitando que merecem ser felizes. Conseguindo assim percorrer o caminho para ultrapassar uma fase menos boa da vida. 

«« O segundo grupo engloba pessoas neuróticas. »»

Num luto indeterminado, são pessoas de uma auto estima baixíssima, mesmo rasteira, vivem num bruma enevoada e só vislumbram uma realidade que já não existe. Dariam o mundo, para não dizer o cú (já disse) e mais 5 tostões para o tempo voltar para trás. E vivem, ou seja sobrevivem com a ilusão de uma vida que jamais voltará. Obcecadas e de olhar fixo, são pessoas que atribuem culpas a tudo e a todos pelo que estão a viver, não vislumbrando o cerne da questão. As coisas não resultaram porque já não funcionavam.


Ora isto porquê???
Vou apresentar-lhes uma amiga de infância:

«« Emília Fuçanga! »» 

Lembro-me de achar que já estava fora de prazo para arranjar homem. Mas lá conseguiu, num tiro casou e logo começou a ter filhos. Volta e meia via-a e acenava-lhe de longe pois nunca tinha tempo para uma conversa de amiga. Curiosamente lembro-me muito pouco dela desde que casou pois sinto que se afastou de tudo e de todos para viver uma perfeita vida familiar. Parece que não era assim tão perfeita pois uns anos passados o castelo desmoronou.

Soube que um dia puxaram-lhe o tapete debaixo dos pés e o marido foi-se. Deixou-a por outra pessoa. Hoje é uma mulher neurótica, obcecada pela vida do ex marido, persegue-o e às suas conquistas cercando-os vestida com o manto da invisibilidade, (pensa ela) intervindo com joguinhos infantis, ao ponto das pessoas pensarem que a mulher qualquer dia merecia ser internada.
Manipuladora, pois utiliza os filhos em prol da sua vingançazinha triste, não percebe que está a criar um ambiente nocivo para as crianças. 

Fiquei boquiaberta pois a ultima vez que estive com ela parecia uma louca com olhar vidrado so querendo falar vida que já passou. Entristece-me que não haja um pingo de amor próprio, vontade de evoluir e crescer. Se a situação fosse recente ainda percebia ,mas a situação já é velha, não a consigo fazer ver que ela parece uma tonta que se arrasta atrás do ex marido   deixando um rasto nauseabundo de maledicência e ódio. Será que ela nao percebe o quanto  isso corroí???

Emilia Fuçanga precisava de levar um abanão e que alguém lhe gritasse :

- ULTRAPASSA ESSA MERDA MULHER, JÁ ENJOAS !!!

ACORDA PARA A VIDA. FAZ UM FAVOR A TI PRÓPRIA.




4 comentários:

  1. Quem nunca sofreu por amor que atire a primeira pedra mas tudo o que é demais é conta errada sim senhora. Mas do que a Emilia precisa mesmo é de um namorado para a acalmar. Bom fim de semana! ;D

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    1. É preciso estar aberto ao amor para ele entrar! Eu tb ja vivi algo parecido e sei que custa mas ha que dar a volta!

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  2. Toda a gente sofre por amor... mas há que chegar ao ponto em que se pensa "pronto, já chega, agora eu sou a prioridade!".

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