terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Explicações de Maria (com desejo)

Não ligo muito à comemoração do final de ano, ou à do inicio do ano como preferirem. Mas acabo por comemorar porque todos os que me rodeiam comemoram. Sempre aderi às tradições ou superstições com esperança de boa sorte mas, ao fim de algum tempo desiludi-me, não acho que resultem e só servem para nos ridicularizar. 

Ao sinal das doze badaladas, era portanto comum ver-me vestida de interiores azuis a partir loiça pela janela, batendo com tachos e panelas, em cima de um banco. A gritar para dar as boas vindas ao novo ano com a boca cheia de passas (que detesto) bebendo espumante para empurrar, de carteira debaixo do braço cheia de louro e com a maior nota que arranjar, (às vezes emprestada porque acabo o dia sem cheta na carteira). Tentando espreitar o fogo de artificio com um olho e ao mesmo tempo pensando nos 12 desejos que quero para o ano seguinte. Acabo por ficar-me só por 4 ou 5.  

Portanto, nada de balanços, previsões e tradições, este ano estou de greve! De qualquer das formas quero desejar-vos um divertido final de ano 2014 e um excelente 2015 cheio de sorrisos.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

É Natal, mas a Maria e o resto do staff levou a mal.

Entra um rapaz no meu sector da loja e deu as boas tardes. Todas respondemos e reparámos que trazia duas caixas de bolo na mão. 


- Boa tarde, venho da padaria do Zé Coxo.Venho entregar um bolo  rei para a Dona Xuxa Aldente e o outro é para o resto do staff. 

A prima da Xuxa, Xupeta Feijó, respondeu logo com a sua natural inconveniência: - Então a chefe come mais que as outras é? Está muito bem sim senhor! Agradeça lá ao patrão. O rapaz sorriu e saiu meio atrapalhado.

Todas voltámos ao que estávamos a fazer e a Xuxa levantou-se logo para ir guardar os bolos. Guardou o bolo dela, com medo provavelmente que alguém o levasse e carregou com o nosso para o nosso anexo. Passado uns minutos ela grita lá de dentro: - Vou abrir a caixa e vou roubar-vos uma fatia...

O silencio instalou-se, mas as nossas mentes gritavam, o silencio cortava-se à faca, todas ficámos boquiabertas e incrédulas com tamanha gula, sovinice, mão de vaquice e agarradice. Levou um bolo inteiro e veio comer do bolo do resto do pessoal?!?!? Que atitude tão feia!! 
Saiu lá de dentro com a boca cheia a saborear o nosso bolo emitindo sons de deleite e ao mesmo tempo com a boca cheia a elogiar o bolo. 

Suse Prejudicada, conhecida por sofrer de síndrome pseudo-mártir, estava quase a rebentar de raiva, os olhos quase a lacrimejar, só olhava para mim e para outra colega na esperança que uma de nós colocasse termo a situação. Finalmente a outra colega não se conteve e disse...

- Se quiseres dou-te a minha fatia, podes ter fome... 

Xuxa, de repente engasgou-se e tossiu tossiu tossiu, para deleite e contentamento das pessoas presentes. De repente reparo que recebo um mail de uma colega:

"...Maria, a Suse com aqueles olhões deve de ter mandado raios a Xuxa para se engasgar. Bem feita!"


Bem feita mesmo! Não é pela fatia, mas foi pela acção! Que coisa feia!  

Há dias assim Maria...


Vá digam lá, é só comigo que isto acontece? Hoje não estou a "dar rendimento", sinto que ainda não aqueci. Tenho as ideias congeladas. Bom dia pessoas... :)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Xupeta esgota a Maria.

Como já vos tinha contado à uns tempos, Xupeta Feijó, prima de Xuxa Aldente (minha chefe), encontra-se a trabalhar no meu sector. Foi lá colocada em circunstâncias muito especiais. Acho que para a "calar", sobre determinado assunto que agora não interessa. A questão que se põe é que a pessoa não tem perfil para o trabalho e não acredito que um dia vá ter. Espero estar errada.

Xupeta aos 50 anos descobriu que existem computadores e que além de servirem para ir ao facebook até servem para trabalhar. Mas o problema é que a meteram num sector onde o computador é um instrumento de trabalho. Não quero aqui rebaixar ninguém, obviamente ninguém nasce ensinado. O problema é que o tempo é tão curto que não dá para ensinar mais do que duas vezes. E a facilidade de aprendizagem é nula. Ontem Xupeta levou uma tarde inteira, esgotando a paciência de 3 colegas para aprender a copiar e colar no excel. Acho que lhe faz confusão manusear o botão do rato à esquerda e depois o do lado direito enquanto tem de ver que quadrado copia e onde cola. Não conseguia por nada, e deu quase origem a 2 esgotamentos e uma gastrite nervosa às colegas.  Mais, colocaram-na a atender o telefone e a forma de falar e conversar com os clientes é tão desleixada, nada nada profissional. Eu sou pessoa para ajudar, e ajudo muito, aliás sou das que mais se levanta quando a vejo com dificuldades. Mas a minha paciência tem limites. Espero sinceramente que a priminha dela se chegue a frente e lhe dê umas aulas extra. 

Duvidas fúteis de Maria

No Natal, a criança que há em mim desperta. Adulta e consciente de que o Natal é mais para as crianças, justifico a minha sede de prendas por ser a "pequena" da família. Adoro prendas, prontus! 

O problema é que ninguém sabe o que me oferecer porque eu nunca sei o que quero. Acredito que é deveras difícil comprar uma prenda para mim, pois eu sou do tipo de pessoa que nunca espero quando quero algo, se posso comprar, vou e compro. Mais uma vez este Natal sei o que me vão oferecer. 


domingo, 14 de dezembro de 2014

Maria intoxicada

Finalmente voltei, lamento ter estado tantos dias sem aparecer neste cantinho de lamurias, mas nem forças tinha para me queixar. Agradeço de coração a todos que por mensagem ou por mail me desejaram as melhoras. A coisa esteve muito complicada. Passo então a contar bem resumidamente. 

Já não consigo bem precisar mas cheguei de férias a meio da semana (não da anterior, mas da outra), comecei portanto a trabalhar a meio da semana, logo me informaram que o jantar de natal daquele sector estava agendado para a próxima sexta feira. Não tinha muita vontade de ir, até porque ainda tinha muita tralha para arrumar. Mas não quis ser desmancha prazeres e lá acedi ao que todos tinham combinado. Xuxa Aldente, minha chefe com acessos de prima donna, rainha do sabá quis marcar num restaurante todo xpto na zona "in" de Alguidares.  O resto da semana acabou por passar a correr, nesta altura vendemos muitas fazendas porque muita gente estreia roupa nova no Natal. ;)))
Num ápice chegou a sexta e nós lá nos abrilhantámos para a festa. 

Basicamente comemos marisco, a comida estava boa, o ambiente também. Rimos, gargalhámos e acabámos por ficar até tarde no restaurante. Apesar das nossas divergências, estávamos em harmonia e com vontade de nos divertir. A noite acabou e fomos todas para casa. 

O fim de semana chegou e na madrugada de Domingo comecei a sentir dores absurdas de barriga, de cabeça e vómitos. O meu cú ficou com o formato oval da sanita. Duvidam? Não conseguia sair de lá. Mesmo depois de ter esvaziado todos os meus canais as dores eram tremendas, os calafrios constantes, parecia que morte me rondava a toda a hora. Desmaiei duas vezes e meia, a meia porque tive de dar assistência deitada no chão do WC ao C. porque estava a ter um ataque quando me viu ali esticada. Foram dias dolorosos, mas não fui a única. Todas as colegas  que foram ao jantar sofreram do mesmo. Na pior semana de trabalho estávamos todas de gripe, diarreia, vómitos e com caras de mortas vivas. As minhas olheiras chegavam até as mamas, e branca farinha como sou, devem de imaginar o bonito quadro. 

Finalmente e após uma semana e dias, estou melhor. Uma ou duas colegas ainda não conseguem comer normalmente. Deu-mos forte. E constatámos que a culpa foi do MEXILHÃO. Iguaria que adoro de paixão e eu fui das que comi mais desse prato. 

 Xupeta Feijó (a prima de Xuxa) acabou por dizer uma grande verdade à prima. 

- Quiseste levar-nos para um restaurante xpto-de-finess e acabámos todas por cagar fino. Ali, nunca mais!


(Amanha visito-vos, beijinhos)

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Maria Malade



Estou que nem posso, como dizia a outra, não me apetece nada, fazer nada, mexer nada. Espero voltar logo, logo. Beijinhos e abraços.


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O além falou com a Maria




Estava eu no vaso a pensar na vida preocupada com um assunto quando mentalmente peço um sinal para o conseguir resolver. Como magia, no mesmo instante a porta da farmácia abre-se sozinha, assustei-me óbvio, mas a casa também não é minha e até pode ser que seja defeito do armário... 

Sorri, pensando que era o além que estava a comunicar. Olhei para o armário e vi um  frasco na prateleira e li... 

ÁLCOOL

Mentalmente perguntei, o álcool alguma vez foi solução? E no mesmo instante reparo numa marca de pensinhos diários que estava em cima da bancada.
 
SIEMPRE* 


Meia aparvalhada, pensando mesmo que o além está a comunicar comigo, respondo: O que é que o Álcool pode fazer? No mesmo instante olho para o chão e leio o rotulo de um detergente que estava próximo dos meus pés! 

LAVA TUDO!

Pronto vou ali... Apanhar uma piela e já volto!

FIM

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Decisões falhadas da Maria

Parece tão fácil... Decidir que não vamos cometer facadinhas na dieta. Eu não estou de dieta, mas gostava de estar. É um projecto de intenção e nunca saiu disto. Há sempre algo que fura os meus planos. Quando eu estou quase quase a decidir-me que não preciso de deliciar-me com iguarias para ser feliz... pimbas! Chega o Natal! Pronto... fica para o ano!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Malapata de Maria

Adoro o Natal, acho esta altura tão acolhedora e mimosa,   este misto de calor no frio com luzes a piscar, regado de chocolate quente ou vinho doce com cheiros de canela tudo isto torna as pessoas mais afectuosas. Eu adoro todas as fatelices aliadas a época, talvez porque em criança vivi natais festivos e fantasiosos orquestrados pelos meus pais que faziam todos os esforços para criar magia no natal, sinto que carrego comigo um pouquinho do que vivi e gosto de proporcionar e retribuir à minha família uma ceia de Natal com um ambiente acolhedor, alegre e místico. 
Infelizmente com o andar dos anos tenho vindo a perder a inocência, resta-me um pouquinho, (espero nunca a perder completamente). Hoje, somos 5 gatos pingados, sem crianças na família e por volta das dez da noite, depois de comer o tradicional bacalhau na véspera de Natal já estamos cheios de sono e cansados. 
Mas mesmo assim, eu enfeito a minha casa, a casa do meu irmão e a casa dos meus pais. Eles habituaram-se a que assim fosse e eu, que tenho um pouquinho de veia artística invento todos os anos novas decorações. 

Bem, isto tudo para vos contar o quê? Já é o segundo ano consecutivo em que acontecem acidentes às minhas árvores, e isto meus amigos estraga qualquer espírito de natal. No ano passado até chorei. Já vos tinha contado aqui que o C. tem um problema com sonambulismo, ele assalta a despensa a procura de guloseimas, come a dormir não se lembrando de nada no dia seguinte, é capaz de comer massa crua a pensar que sao rebuçados, imaginem!

Ora o que é que eu me lembrei de fazer o ano passado? A MARIA ESQUECIDA resolve enfeitar a árvore de natal com chocolates, tal e qual como se fazia antigamente, lembram-se? Pinhas, bolas, sinos, pais natal, etc. Nem me lembrei do monstro do açúcar que tenho em casa. 

Obviamente que certa noite a árvore foi pilhada e como o ladrão é sonâmbulo, nao teve cuidado e acabou por partir a árvore em duas. Imaginam a minha cara quando de manha vou à sala e deparo-me com aquele quadro. Até pensei que tivesse sido assaltada, e fui... Só percebi o que se tinha passado quando ele chega à minha beira com a boca descaradamente suja de chocolate a perguntar o que se tinha acontecido. Acreditam que chorei? Sei lá, fui-me abaixo. Lá fomos comprar outra árvore à pressa para se salvar o Natal.


Este ano, não é que ao montar a árvore voltei a partir? C'um caraças!!! Não há-de o espírito de natal andar tremido por estas bandas! E vocês? Estão com espírito?