Finalmente acabaram as
festividades, comemorações e cortes de fita na Loja das Fazendas. A última foi
há dois dias. É por isso tenho andado tão ocupada, por isso e também pelo facto
de ter de acompanhar e tratar da minha mãe, porque ainda não está a 100%.
O meu sector está encarregue das
burocracias inerentes as festividades, desde envios de convites, confirmações,
organização, discursos “and so on, and so on...”. Esta última comemoração é um
tanto engraçada, pela forma como é feita e também porque acabamos por lidar e conhecer altas
individualidades, não só de Alguidares mas também de outras localidades.
Apesar de tudo
só queria que acabasse para ir para casa, tratar da “marmita” do C. para o dia
seguinte, e deitar-me.
Mesmo com vontade de ir embora
acabei por ser convencida pelas minhas colegas para não ir e assistir ao resto
da festa. - “ Era o que faltava, estarmos a trabalhar e não aproveitar-mos o
bom da festa que é comer e beber. (dizia Xuxa Aldente, mulher que vive em dieta
para poder alambazar-se nestas ocasiões).
A festa lá continuou, as pessoas
estavam bem-dispostas, acabou por ser bem agradável. As chefias e colegas
colocaram para o lado as suas quezílias e tentaram aproveitar ao máximo a
festa, se bem que eu acho que o cinismo continua a imperar mas... Pelo menos
toda a gente sorriu e abraçou-se quando passava o fotografo.
Entretanto olho para o relógio e
reparo.... Não, não era meia-noite nem o
carro ía ser transformado em abóbora. Mas era tarde e eu só pensava que ainda
tinha de ir cozinhar.
De repente ouço...
- Precisas de comida não é? É o
que não falta aqui! (diz a minha amiga). E dirigiu-se para a mesa de frios, colocou
carnes num prato e voltou para mim piscando o olho. Para sermos partners in crime fui buscar mais umas coisinhas e saímos para a varanda fingindo uma conversa. Saímos sorrateiramente e
desengonçadamente de passo acelerado e fomos colocar as carnes no carro. Ainda
gargalhamos, e chamamos a este roubo, “operação prato de plástico”. Não é nada de
mal, eu sei, mas se fosse apanhada ficava cá com um melão.
(Sim, eu sei...esta não é uma Loja de Fazendas qualquer)
LOL
temos de ser "desenrascadas" :)
ResponderEliminarfizeste muito bem..
kisses***
Epá, uma vez convidaram-me para ir a uma festa de empresa, ainda na antiga Feira Popular e foi uma coisa tão "estranha". As pessoas parecia que tinham andado seis meses sem comer, para conseguirem enfardar no dia da festa. Todas levavam sacos e sacolas e, sem exagero, ao fim de 15 minutos não havia um croquete na mesa. Aquilo parecia que tinha passado por ali a "marabunta" e devorado (ou ensacado) toneladas de comida. Eu, que toda a vida tive festa na empresa, senti-me perdido, deslocado... conseguimos comer alguma coisa porque os amigos que nos convidaram, iam roubando para eles e para nós, pois enquanto durou, era impossível chegar à mesa se não fosse à base de empurrão e canelada. xD
ResponderEliminarQuem nunca levou um “farnelzinho” ou um souvenir do catering que atire a primeira pedra! :))) Fizeste tu muito bem. :)
ResponderEliminarSua criminosa! A roubar para comer! Tsc tsc não se faz Maria! :p
ResponderEliminarPois fizeram vocês muito bem!!! Ainda se estragava e estragar comida, isso sim, é crime (disse ela ;))!
ResponderEliminarBeijinhos
Sobressai a indumentária que tinhas vestida. Divinástica!!
ResponderEliminarBifinho era tenrrinho ? :P
Ahh um bifinho só... Ahahaha
ResponderEliminar;))
Bjoo
Ehehehe...fizeste tu muito bem! Se calhar até evitaste que fosse mais comida para o lixo..
ResponderEliminarAi, que ótima solução vocês arrumaram! Pudeste aproveitar a festa e ainda levar a comida já pronta! Adorei.
ResponderEliminarBjs
Pois, se fosse a tal colega que ninguém gosta sinto que já não interpretarias o acto da mesma forma...
ResponderEliminarOlha, já eu quero sempre fugir destas festas sem ter que levar a marmita para casa e nunca me safo eheheheh
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